quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

A Quarta-feira do conto

A PRIMEIRA VEZ!

As dúvidas de Ricardo desapareceram no exacto momento em que sentiu a mão de Marcos entrar dentro das suas calças, literalmente, e entregou-se ao prazer que poderiam ter. Ricardo estava sem dúvida a ficar excitado, com todas aquelas sensações maravilhosas. Sentia a mão de Marcos percorrer todo o seu corpo, ao mesmo tempo que se beijavam, sentido aquela mão macia e quente na sua pele, mas não conseguia ter a erecção que queria. Não estava completamente murcho mas ainda estava muito mole.

Marcos sentia-se extremamente bem. O corpo de Ricardo era maravilhosamente quente, tonificado e macio. Conseguia sentir todos e cada um dos abdominais na barriga de Ricardo e mais acima os peitorais e os mamilos. Marcos ardia de desejo e como apenas tinha ido até a coxa, literalmente, decidiu desapertar os botões das calças de Ricardo. Sentiu-o a ficar um pouco retraído, mas pensou que como era a primeira vez dele que ainda estava com medo do que estava a acontecer mas decidiu ir mais devagar, embora estivesse já pronto para avançar, mas não podia pensar apenas em si. Tinha que seguir aquilo que o coração lhe mandava e ele pedia-lhe para ter calma com a pessoa por quem ainda se estava a apaixonar.

Ricardo ficou um pouco assustado quando Marcos lhe desapertou todos botões das calças. Não conseguia ter a erecção, mas quanto mais se esforçava para tê-la mais mole o seu pau ficava e menos prazer sentia em todas as carícias de Marcos. Estava a entrar em pânico com tudo aquilo e tão distraído a pensar nisso que não percebeu que Marcos estava a descer pela sua barriga, passando o umbigo até chegar ao seu pau. Só quando Marcos chegou ao seu pau é que Ricardo percebeu onde Marcos estava no seu corpo e recuou a medo.

Marcos estava desejando muito aquele momento e não esperou mais. Seguiu o corpo de Ricardo em direcção ao seu pau, aumentando cada vez mais o desejo, esperava sentir todo o prazer ali, já que não o sentia demonstrar. Ficou confuso ao sentir o pau de Ricardo, esperava algo maior, mas estava alguma coisa errada e depois Ricardo recuou apressadamente, deixando-o ainda mais confuso.

- Desculpa, estou a andar rápido demais não é? – Perguntou Marcos.

- Não. Não és tu! Sou eu mesmo. Tu és lindo e não tens culpa nenhuma.

- Então que se passa? Porque não estás excitado?

Ricardo ficou sem saber o que dizer, aquilo era íntimo demais, mas tinha que confiar nele. Já se tinham beijado, percebia o pau dele duro dentro das calças. Pensou em tudo o que Marcos tinha dito naquele dia e percebeu que ele era importante para ele. Que não podia deixa-lo assim. Tudo o que ele tinha dito era sincero e sentido em cada momento em que o disse. Marcos era muito amável e não estava a brincar com ele. Podia abrir-se com ele, coisa que fazia pela primeira vez na sua vida e desabafar e contar o que se passava com ele. Marcos esperava pela resposta de Ricardo com paciência ainda excitado pela cara dele. Ricardo pediu que ele se aproximasse dele e deitaram-se ambos de barriga para baixo no chão. Ricardo começou a falar a medo, mas com o passar do tempo a língua soltou-se e falou sem pudores e receios de ser julgado pelo que estava a dizer.

- Deixa-me ir até ao fim, porque se não for assim perco a coragem. Estou com receio de dar este passo na minha vida. Desde ontem que tens sido especial para mim por tudo aquilo que me disseste e que representas para mim agora. Mas a descoberta da minha sexualidade foi difícil de aceitar primeiro para mim e depois para os meus pais. Foi duro conseguir aceitar tudo o que estou a viver agora contigo. A educação actual é feita apenas para heterossexuais e ainda há discriminação e preconceitos no mundo para nós que somos gays. Mas antes de me assumir eu namorava com uma rapariga que significava muito para mim e que posso dizer que amava, mas quando tentamos dar este mesmo passo, aconteceu exactamente isto. Como é possível isto acontecer sempre que tento fazer amor com alguém? Porque razão acontece sempre quando quero estar com alguém? Sei o que significou na última vez que isto me aconteceu, acabei a relação de quase um ano e meio, que acabou à cerca de um mês, e foi isso que me levou finalmente a perceber e a assumir-me sexualmente como gay, e isto quer dizer o quê? Que não posso estar nem com homens nem com mulheres? Quem e o que sou eu?

- Calma – interrompeu Marcos – não tens de estar a pensar assim. Esta é a tua primeira vez?

- É Marcos – disse Ricardo a medo.

- Então vês. Estás com medo do que possa acontecer, tens receio de fazer isto pela primeira vez. Acontece a muita gente embora não o admitam. Tens de te sentir seguro de ti, de mim e do que queres. Se não queres é tão simples como apenas estarmos juntos. Ainda nem 23h são, temos tempo para aproveitar a noite para fazermos o que quisermos. Se quisermos fazer amor fazemos e se não quisermos quem nos obriga a fazê-lo?

- Ninguém. Podemos ficar juntos, nos beijando apenas.

- Isso, basta não pensares que tens de ter erecção e apenas desfrutar do momento. Vais ver que ela aparece quando menos esperares. O amor não depende em nada do sexo. Melhora a relação, mas quando não há amor nem isso a salva. Por isso não tens de te preocupar com o facto de fazer amor comigo ou não. Apenas em seres feliz com o que estás a fazer e sentires a paixão e o desejo guiarem-te. Aí vais conseguir estar com qualquer pessoa, apenas desfrutando do momento. Relaxa. Agora vem cá, e dá-me um beijo.

Ricardo seguiu o conselho do Marcos e tentou relaxar e não pensar em nada apenas desfrutar o momento em todo o seu esplendor e magnitude. Beijo-lhe os lábios carnudos enchendo-se de prazer a cada inspiração de fazia. Desta vez foi Ricardo quem deitou Marcos no chão e o começou a acariciar e ele próprio a ser acariciado. O prazer de ambos aumentava a cada beijo, cada toque. Ricardo sentia-se respeitado. Não tinha que fazer nada que não estivesse preparado para fazer. Isso acalmava-o. Quando deu conta tinha Marcos de novo a descer pelo seu corpo em direcção ao seu pau, já estava abaixo do umbigo quando Ricardo o travou.

- Eu não quero que faças isso…

- Ok…

Marcos ficou um pouco incomodado com aquela recusa, agora que lhe parecia mais excitado do que antes. Mas Ricardo não se fez esperar. Agarrou-lhe na mão e levou-a directo para as suas coxas, fazendo-a subir até ao seu saco, até ao seu pau duro e cheio de tesão por aquele homem lindo estar junto dele, apalpando-o, acariciando-o e beijando-o da forma mais doce que ele tinha conhecido.

- Eu é que te quero pôr a fazer isso!

- Safadinho gostoso!

Dito isto Marcos atirou-se ao Ricardo metendo-lhe a língua na boca, trincando-lhe o lábio inferior, descendo pelo queixo para o pescoço enquanto lhe desapertava os botões da camisa. Ricardo gemia cheio de prazer enquanto Marcos lhe tirava a camisa e percorria aquele peito gostoso com a língua, aquele abdómen magnífico e começava a chegar ao ponto crítico, o pau! Começou lentamente a acariciar o pau de Ricardo com a maior das suavidades e depois, ainda de boxers, Marcos dava pequenas mordidas no pau e na zona da pélvis, ao mesmo tempo que lhe tirava as calças. Ricardo ia gemendo e contorcendo-se, ora alternadamente, ora juntamente fazendo atingir o limite da excitação a cada trinca que dava. Ricardo estava a ter a mais maravilhosa noite de amor da sua vida. Nunca pensara em como ser chupado, mesmo que ainda com os boxers, fosse não bom.

Marcos percebeu a excitação de Ricardo e tirou também os boxers, rapidamente, deixando Ricardo tal como viera ao mundo. Ele era lindo vestido, então despido nem se pode falar. Parecia um deus grego. Corpo tonificado, sem pêlos (Ricardo sentia-se mal com muitos pêlos), pau maravilho, bolas rendinhas e a sair de dentro de si de forma inigualável, e uma bunda maravilhosamente redonda para completar o cenário da perfeição daquele corpo que escaldava de tanto prazer que Marcos lhe proporcionava. Este que também já começava a sentir o efeito do prazer de Ricardo e do próprio prazer e tirou a sua camisa, sem sequer desapertar os botões, como se fosse uma camisola. Ricardo viu o tronco de Marcos e ficou pensativa, como era possível alguém ser tão parecido e ao mesmo tempo tão diferente. Agora lado a lado percebia-se o maior bronze do Marcos, com um peito semelhante ao de Ricardo, mas com ombros mais largos e com alguns pêlos pelo peito. Era uma visão admirável que ainda deixou Ricardo mais excitado a olhar para aquele homem fabuloso e para a forma como ele se contorcia para chupar o pau de ficar, fazendo apenas passar a língua pela cabeça com se fosse uma enceradora, mas muito mais lentamente, passando pouco depois ás pequenas dentadas e nos segundos seguintes engolia o pau de 16 cm de Ricardo cada vez mais depressa.

- Vou gozar! – ouviu Marcos, enquanto chupava freneticamente aquele mastro delicioso.

Marcos não se deixou intimidar e continuou da maneira que estava apenas aumentado a velocidade daquele vai e vem o que deixou o Ricardo ainda mais louco de tesão durante mais alguns segundo, não conseguindo controlar gozou aquela porra quente na boca do Marcos, que se deliciava com o prazer que Ricardo que gemia alto e se contorcia de prazer. Era esplêndida aquela sensação de gozar dentro de alguém. Como era possível que fazer amor fosse tão bom e estavam apenas a começar, na fase de aquecimento para o jogo de amor e sedução que viria pela frente.

2 comentários:

Anónimo disse...

Peço desculpa por alguns erros: Onde se lê "literalmente" deve le-se "lateralmente"...
onde se le "rendinhas" deve le-se "redondinhas"...
Boa leitura...Espero k gostem...
Abraços

Anónimo disse...

oi some e huguinho meus amores


é incrivel como a sociedade atual nos priva de sermos, como somos! de amar aqueles a quem gostamos só e apenas pelo fato de sermos homens que sentem atração e que se apaixonam por outros homens, mais essa situação ainda há de mudar nem que se leve mil anos a sociedade tem que rever seus dogmas antigos e arcaicos..

beijocas
meus tugas boys preferidos.

kinho